O emprego está em alta no País, segundo as pesquisas. A dificuldade está em preencher determinadas vagas oferecidas pelas empresas, em funções que exigem pessoal qualificado, principalmente técnicos especializados.
Para dar conta do crescimento sustentável do País é preciso formar novos profissionais e qualificar a mão de obra disponível.
O governo vem acrescentando milhares de novas vagas para cursos técnicos de nível médio e superior e assim oferecer aos nossos jovens as condições necessárias para ocupar um lugar no concorrido mercado de trabalho.
Enquanto no Brasil, a média de matrículas no ensino técnico é de 7%, no Estado de São Paulo é de 12%. Ainda é pouco se compararmos com os países desenvolvidos, nos quais a média é de 30%, mas a situação evoluiu bastante no Estado, nos últimos anos.
O chamado gargalo do emprego está na ausência de profissionais especializados de nível superior, como engenheiros, e de trabalhadores com formação específica, para os quais a demanda pode ser atendida com a promoção de cursos de pequena duração, sem exigência de alto nível de escolaridade.
Atualmente, entre os setores que mais se ressentem de mão de obra, está o da construção civil, devido ao volume acelerado de obras, serviços, turismo e petrolífero, sem esquecer que para esses dois últimos haverá uma demanda extra com a proximidade da Copa do Mundo e com as perspectivas da exploração das aéreas de prospecção do chamado Pré-Sal.
Com a maior oferta de empregos, a dificuldade de colocação no mercado de trabalho é mais acentuada entre os jovens que são candidatos ao primeiro emprego e as pessoas na faixa etária acima de 30, com baixa escolaridade.
A Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho tem programas específicos para esses dois públicos. Para os candidatos ao primeiro emprego o “Jovem Cidadão” oferece aos estudantes do ensino médio da rede estadual oportunidade de estágios remunerados em empresas públicas e privadas, para que eles possam adquirir experiência no mercado de trabalho.
Temos também o Programa Estadual de Qualificação Profissional (PEQ) que disponibiliza cursos profissionalizantes para a faixa etária entre 30 e 59 anos, que ainda não concluiu o ensino fundamental. Já participaram dos cursos oferecidos pelo PEQ cerca de 100 mil pessoas.
Os cursos são contratados pela Secretaria em instituições especializadas do ensino como o Centro Paula Souza (que também administra as Etecs e Fatecs), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Sesi), Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).